Nos séculos XVI e XVII, no Brasil predominava a pedagogia jesuíta, com influência barroca e de característica expositiva, com leitura de textos, exercícios de memorização e concorrência oral. Predominavam a gramática, filosofia, lógica e teologia, como componentes curriculares.
Existe um documento publicado pelos Jesuítas denominado Ratio Studiorum, cuja tradução é Ordenamento dos Estudos na Sociedade de Jesus, onde observamos várias regras que utilizamos ainda hoje, como por exemplo:
• aluno não podia fazer solicitações durante a avaliação;
• o tempo era previamente definido para realização da avaliação, sem possibilidades de acréscimos;
• os alunos deveriam sentar separados, ressaltando a preocupação com a cópia ou cola.
Nesta mesma época, o Brasil também sofria influência da pedagogia de Comenius, que reforçava a necessidade do uso de exames para estimular estudantes a se esforçarem para conquistarem boas notas. Era um processo sacrificado de aprendizagem e que costuma ser acompanhado por humilhações e constrangimentos constantes, visto que quem não tinha boas notas era porque simplesmente não se dedicou como deveria.