Segundo Philippe Perrenoud (2000) em entrevista a revista Nova Escola em 2000, esclarece que ensino por competência é faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.
Por exemplo, saber fazer orçamento financeiro simples, evitar gastar dinheiro com supérfluos, pagar as contas em dia para evitar multas, pesquisar e comparar preços mais vantajosos. Outros exemplos seriam: saber fazer um discurso em sala de aula, saber selecionar uma boa introdução, trabalhar o tom de voz e demonstrar simpatia e desembaraço.
Por exemplo, saber fazer orçamento financeiro simples, evitar gastar dinheiro com supérfluos, pagar as contas em dia para evitar multas, pesquisar e comparar preços mais vantajosos. Outros exemplos seriam: saber fazer um discurso em sala de aula, saber selecionar uma boa introdução, trabalhar o tom de voz e demonstrar simpatia e desembaraço.
O ensino por competências veio para fazer com que o aluno aprenda e utilize os conhecimentos adquiridos na escola, por toda sua vida. É como se fosse um treinamento para o dia-a-dia. Mas esse tipo de aprendizagem só acontecerá se a transferência de capacidades e conhecimento for realizada através da contextualização. O aluno deve visualizar, sentir e reconhecer significado naquilo que aprende. A partir daí criam-se os saberes.
Uma opção que os professores têm para modificar suas ações e conseguir ensinar por competência é trabalhar com projetos, como veremos mais adiante, fazendo com que os alunos formulem ideias, concepções, provocando o aluno a investigar, a identificar uma solução de um problema, sentir-se desafiado e motivado a aprender.
Mas o maior desafio é transformar os hábitos de ensinamentos dos professores, a repensar a rotina de sua profissão.
Para Perrenoud (2000) o professor deve saber:
• gerenciar a classe como uma comunidade educativa ;
• organizar o trabalho no meio dos mais vastos espaços-tempos de formação (ciclos, projetos da escola) ;
• cooperar com os colegas, os pais e outros adultos ;
• conceber e dar vida aos dispositivos pedagógicos complexos ;
• suscitar e animar as etapas de um projeto como modo de trabalho regular ;
• identificar e modificar aquilo que dá ou tira o sentido aos saberes e às atividades escolares ;
• criar e gerenciar situações-problema, identificar os obstáculos, analisar e reordenar as tarefas ;
• observar os alunos nos trabalhos ;
• avaliar as competências em construção.