Com tantas mudanças no ensino por competências, não se pode restringir-se às tradicionais avaliações, provas escritas e entrega de trabalho.
O conhecimento antes da proposta de ensino por competência era fragmentado, divido por disciplinas, memorizador e cumulativo. Pela nova proposta, deve ser trabalhado de uma forma interdisciplinar, contextualizado e privilegiando a construção de conceitos.
O professor era somente o transmissor de conhecimento, com a mudança ele torna-se um facilitador da aprendizagem, mediador de conhecimento, um orientador.
Já o aluno era receptor de informações, memorista e passivo, com a transformação, passou a ser o foco, construtor de conhecimento, cidadão, agente do processo.
A avaliação era classificatória, excludente e seletiva, com o ensino por competência, ela virou feedback, formativa e avalia o aluno como ser humano completo.
Podemos nos inspirar nos princípios de avaliação autêntica elaborada por Wiggins (1978), para ele a avaliação :
• não inclui nada além das tarefas contextualizadas ;
• diz respeito a problemas complexos ;
• deve contribuir para que os estudantes desenvolvam ainda mais suas competências ;
• deve exigir a utilização funcional dos conhecimentos disciplinares ;
• não deve haver nenhum constrangimento de tempo fixo quando da avaliação das competências ;
• a tarefa e suas exigências são conhecidas antes da situação de avaliação ;
• exige um certa forma de colaboração entre os pares ;
• leva em consideração as estratégias cognitivas e metacognitivas utilizadas pelos estudantes ;
• a correção não deve levar em conta o que não sejam erros importantes na ótica da construção de competências.